top of page
Foto do escritorMarcia Oliveira Silva

Desvendando a Narrativa Feminina: Uma Jornada de Autoconhecimento e Empoderamento

É fascinante como a jornada do autoconhecimento pode nos conduzir por caminhos inesperados, revelando aspectos profundos de nossa identidade e conexão com o mundo ao nosso redor. No meu percurso pessoal, esse trajeto tem sido iluminado por uma obra transformadora: "Mulheres que correm com os lobos", de Clarissa Pinkola Estés.


Minha jornada começou em encontros conduzidos por uma mestre psicóloga, onde a arte da terapia se entrelaçava com a riqueza da ancestralidade feminina (tem fotos no meu IG). Através desses encontros, comecei a compreender a importância de reconectar-me com minha linhagem (ainda estou no início, ainda trabalhando em terapia e organizando tudo dentro de mim), de mergulhar nas histórias que ecoam em meu ser, desde aquelas que vieram antes de mim (vamos juntas?).


Em seguida, embarquei em uma comunidade de estudos de Mulheres Selvagens, onde o poder do sagrado feminino se revela em sua plenitude. É uma jornada de exploração profunda, onde cada página desse livro se torna uma porta de entrada para os mistérios e poderes que habitam dentro de nós.


Ao adentrar na "história subterrânea das mulheres", somos confrontadas com a dura realidade de uma narrativa roubada, saqueada ao longo dos séculos. Uma história moldada por homens, onde as vozes femininas foram silenciadas (abafaram nossa voz), seus poderes suprimidos e sua essência distorcida.


Quantas vezes nos vemos limitadas por estereótipos (sempre estar em caixinhas) que não nos representam? Quantas vezes nos perdemos em papéis que nos foram atribuídos, ao invés de abraçarmos nossa verdadeira natureza? Essas são reflexões cruciais que surgem ao desvendar as páginas deste livro poderoso.


Percebemos que, por séculos, fomos definidas por narrativas limitadoras, que nos moldaram como competitivas, fofoqueiras, menos eficientes que os homens. No entanto, ao olharmos para trás, para as sociedades matriciais comandadas por mulheres, descobrimos uma realidade muito mais harmoniosa e inclusiva.


A história do feminino foi relegada ao subterrâneo do inconsciente coletivo (isso é bom ou ruim?), mas suas sementes permanecem, transmitindo-nos um repertório compartilhado de vivências e sabedorias. Nosso corpo muitas vezes se torna o eco desse silenciamento, falando através de sintomas que refletem um profundo vazio existencial.


Encontramos palavras como "burnout" ou "TPM" para descrever o que sentimos, mas elas parecem superficiais, inadequadas para expressar a profundidade de nossa experiência. O mais triste é que no mundo organizacional onde vivi por mais de 15 anos, esses sentimentos foram e são invalidados a cada "a" dado por uma mulher. Eu vi, eu ouvi e eu sofri.


É preciso mergulhar mais fundo, explorar o idioma subterrâneo que nossas ancestrais falavam, um idioma de símbolos e significados compartilhados, que se perdeu ao longo do tempo.


Ao desvendar as páginas deste livro (que para mim virou uma bíblia), não apenas absorvemos conhecimento, mas redescobrimos uma linguagem esquecida, uma história que é nossa, de todas nós. É hora de trazê-la à luz, de dar voz ao que foi silenciado por tanto tempo. Eu não sou muito boa com a voz, comunicação verbal, eu adoro ouvir e por isso sempre fui a mais quietinha, mas fui a amiga que mandava as cartinhas e na faculdade fazia muitos textões.


Convido você a se unir a mim nesta jornada de redescoberta do sagrado feminino, pois juntas podemos reconstruir nossa narrativa, nossa história, nosso poder. É um convite para nos reconectarmos com nossa essência mais profunda, para explorarmos os mistérios que habitam dentro de nós e para nos empoderarmos como mulheres livres, selvagens e autênticas. 🌺📚 


Se ainda não me segue, vai lá no meu IG:




Para acessar seu eu feminino e trabalhar o autoconhecimento, preencha o formulário:









Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page